Papanicolaou na pós-menopausa: fatores associados a sua não realização
AUTOR(ES)
Brischiliari, Sheila Cristina Rocha, Dell'Agnolo, Cátia Millene, Gil, Laís Moraes, Romeiro, Tiara Cristina, Gravena, Ângela Andréia França, Carvalho, Maria Dalva de Barros, Pelloso, Sandra Marisa
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-10
RESUMO
O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco relacionados à não realização do exame de Papanicolaou entre as mulheres que vivenciam a menopausa. Neste estudo de base populacional, composto de mulheres de 45-69 anos, residentes na área urbana de Maringá, Paraná, Brasil, foram avaliadas 456 mulheres no período da menopausa, as quais apresentaram uma média de 58,7 ± 5,7 anos, sendo 48,0 ± 5,0 anos a idade média do início da menopausa. A maior parte relatou ter até sete anos de estudo, apresentava companheiro, realizava atividade remunerada, era sedentária e não usuária de terapia de reposição hormonal. A cobertura de rastreamento de Papanicolaou foi de 84,5%. Após ajuste por análise multivariada, a faixa etária de 45-69 anos, ocupação remunerada, sem consulta ao ginecologista no último ano e sem realização de mamografia nos últimos dois anos foram associadas à não realização do exame. Os esforços para melhorar o rastreamento do câncer de colo do útero devem estar focados no conhecimento das mulheres e na diminuição dos fatores contribuintes para a não realização do exame de Papanicolaou.
ASSUNTO(S)
esfregaço vaginal neoplasias do colo do Útero saúde da mulher programas de rastreamento
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