PALYNOLOGICAL PARAMETERS OF THE BABAÇU (Orbignya phalerata Mart.) ARECACEAE IN ECOSYSTEMS NATURE AND ANTROPICS IN THE CENTRAL AMAZON / INDICADORES PALINOLÓGICOS DO BABAÇU (Orbignya phalerata Mart.) ARECACEAE EM ECOSSISTEMAS ANTRÓPICOS E NATURAIS NA AMAZÔNIA CENTRAL

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

No presente trabalho foi realizado o estudo da variabilidade morfológica polínica de duas populações de babaçu (Orbignya phalerata Mart.) estabelecidas em diferentes ambientes, contribuindo para elucidação inter-específica e intra-específica dos estoques populacionais da espécie estudada. A espécie é conhecida por apresentar um alto potencial econômico na indústria e como produto extrativo. Os grãos de pólen estudados foram obtidos de duas populações localizadas no Município do Rio Preto da Eva: (1) em área desmatada (antropizada) nas propriedades Jiquitaia e Chácara Água Boa; (2) em área conservada de floresta de terra firme, nas proximidades dos igarapés Taboca e Rubim, no Baixo Rio Preto da Eva. A floração da palmeira babaçu nos ambientes estudados (área conservada e antropizada), ocorreu no período de agosto a outubro de 2005. Para avaliar as características morfológicas do pólen dos indivíduos das duas populações estudadas foram utilizadas as técnicas de microscopia fotônica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A comparação das médias do tamanho dos grãos observados, considerando o diâmetro maior, indicou que as maiores médias obtidas foram 85,50 μm no indivíduo RP-04/AC (área conservada) e 63,27 μm no indivíduo RP-10/AD (área antropizada). Quanto à forma, constatou-se grãos elípticos e piriformes na área conservada e triangulares e piriformes na área antropizada. Os tipos de abertura monocolpada ocorreram nos grãos de pólen dos indivíduos da área conservada e tricotomocolpada nos grãos dos indivíduos da área antropizada. Estes resultados apontam para a necessidade de se intensificar mais esforços na análise do pólen de plantas submetidas às pressões antrópicas, considerando que alterações ambientais podem afetar o metabolismo desses estoques vegetais, refletidas no genoma haplóide (pólen).

ASSUNTO(S)

palinologia, polén-morfologia, babaçu-polén ecologia palmeiras

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