Comportamento fenológico do babaçu (Orbignya phalerata Mart.) em três tipos de solo do Piauí.

AUTOR(ES)
FONTE

Teresina: EMBRAPA-CPAMN

DATA DE PUBLICAÇÃO

1996

RESUMO

Estudou-se o comportamento fenológico do babaçu (Orbignya phalerata Mart.), em formação natural, envolvendo as fenofases de foliação, floração e fmtificação em três unidades de solo (Aluvial Eutrófico, Litólico Eutrófico e Plintossolo) da base física do CPAMN-Teresina, no período de fevereiro de 1985 a janeiro de 1986. As palmeiras foram estratificadas nas classes de altura baixa (333 m a 4,93 m), média (5,02 m a 7,97 m) e alta (8,03 m a 9,75 m), utilizandose, em cada unidade de solo, 16 palmeiras de cada classe, perfazendo 48 por unidade e 144 no total. O babaçu produziu, em média, 5,6 folhas/plantdano e esse valor não sofreu influência marcante da classe de altura e tipo de solo. O número médio de espatas, cachos masculinos e cachos femininos produzidos por plantdano foi de 2,9; 2,O e 0,3, respectivamente, sendo pouco afetados pelo tipo de solo, mas crescentes das palmeiras baixas às altas, nas três unidades de solo. A razão sexual do periodo (cachos masculinos/cachos femininos) foi baixa no Aluvial (4,4:1) em relação ao Litóliw (7,3.1) e ao Plintossolo (8,5:1) e a acumulada foi decrescente das palmeiras baixas às altas. O tempo entre a emissão e a abertura das espatas foi maior nas masculinas (1 12,3 dias) que nas femininas (89,3 dias). O lançamento de espatas foi mais intenso no periodo de outubro a janeiro (25% a 35% das palmeiras) e a abertura das espatas masculinas (22% a 24%), femininas (4% a 6%) e a maturação (queda) de frutos (8% a 10%) concentradas no período de janeiro a março.

ASSUNTO(S)

babacu fenologia solo orbignya phalerata piaui brasil

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