Padronização da identificação humana por comparação radiologica computadorizada de estruturas osseas
AUTOR(ES)
Jose Eduardo da Silva Reis
DATA DE PUBLICAÇÃO
1999
RESUMO
A identificação de corpos humanos em diferentes estágios de putrefação, esqueletização, carbonização ou reduzidos a partes, constitui um dos mais importantes desafios periciais da atualidade. Dentre as diferentes técnicas utilizadas para alcançar o estabelecimento da identidade, a comparação radiográfica vem sendo utilizada, há mais de setenta anos, ainda que, de forma tímida e sem atender a preceitos imprescindíveis a todos os métodos de identificação humana. No presente trabalho, os autores se propuseram a oferecerem uma padronização técnica de identificação humana por comparação radiográfica entre as imagens ósseas obtidas intra vitam e post mortem. Utilizou-se uma "placa de captura" de sinal de vídeo do tipo "Targa", conversor de sinal alógico/digital, câmeras filmadoras acopladas ao computador e softwares específicos de computação gráfica. Para tanto, foram estudados doze casos de identificação, nos quais os familiares forneceram 27 radiografias obtidas em vida. Almejando a comparação, as radiografias post mortem foram obtidas através de um Posicionador de Estruturas Ósseas, com escala angular tridimensional e pinças acrílicas (osteostatoangular) construído especificamente para esta finalidade. Foram obtidas duas radiografias post mortem de cada caso, dentro dos padrões de melhor reprodutibilidade, obtendo-se, portanto, maior riqueza de detalhes no que tange às estruturas analisadas, com conseqüente repercussão qualitativa e quantitativa quanto aos pontos coincidentes. Os autores concluíram que o método proposto apresenta inquestionável vantagem sobre as técnicas até então utilizadas, permitindo também o armazenamento digital das imagens, tornando possível a criação de um banco de dados para consultas posteriores e também a transferência eletrônica por meio de transmissão informatizada (intranet/internt), possibilitando a discussão multicêntrica dos casos, até então inexeqüível. A experiência acumulada nos casos identificados entre 1992 a 1999, permite concluir que esta técnica sendo adotada como rotina nos serviços especializados garantirá identificações mais seguras, mais rápidas e com um menor custo
ASSUNTO(S)
ossos odontologia legal homem - identificação
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000197664Documentos Relacionados
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