Óxido de cromo e n-alcanos na estimativa do consumo de forragem de vacas em lactação em condições de pastejo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-08

RESUMO

Foram avaliadas as técnicas do óxido de cromo/digestibilidade in vitro e dos pares de n-alcanos (C31:C32 e C33:C32) na estimativa do consumo de matéria seca (CMS) por vacas Holandês x Zebu em lactação em pastagem de capim-elefante cv. Napier. As extrusas foram obtidas utilizando-se uma vaca com fístula esofágica. Realizaram-se coletas de fezes duas vezes ao dia, diretamente no reto dos animais, durante nove dias em cada período experimental. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas divididas. Ambos os pares de n-alcanos possibilitaram estimativas de consumos semelhantes, independentemente do horário de coleta (manhã e tarde), sugerindo que uma única coleta de fezes por dia seria suficiente. Quando o estudo foi realizado utilizando-se o valor médio das duas coletas, todas as metodologias diferiram entre si. O Cr2O3/DIVMS forneceu valores de CMS que podem ser considerados mais adequados, pois foram mais próximos daqueles estimados para forragem consumível (2,6% PV) e dos valores das tabelas de exigências do NRC (2001) (2,7% PV). Além disso, essa técnica apresentou vantagens quanto à simplicidade dos procedimentos analíticos e ao baixo custo.

ASSUNTO(S)

consumo de matéria seca métodos indiretos pastejo rotacionado pennisetum purpureum

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