OS POBRES E SUAS POSIÇÕES SOCIAIS NO BRASIL

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Durante muitos anos a pobreza foi mensurada e descrita única e praticamente através do paradigma da renda, que trata e mensura a pobreza de maneira unidimensional. O enfoque era dado em relação aos resultados (renda) e não sobre as determinantes da renda. O entendimento empregado neste trabalho representa uma forma de priorizar os determinantes de resultados. As relações entre as pessoas e os grupos seriam mediadas pela posição social (atividade exercida ou forma típica de exclusão) que as pessoas ocupam, e tal posição, por sua vez, determinaria diferentes trajetórias e chances de vida. O cerne do trabalho apoia-se principalmente na lógica de análise de classe, que aparece como um possível caminho a ser trilhado, na medida em que ela expõe os condicionamentos e trajetórias impostos pelas diferentes atividades, variados meios pelos quais o indivíduo obtém sua renda, deslocando assim a importância do resultado (renda) para as determinantes (fontes de renda). A primeira questão avalia e levanta a hipótese de que a natureza da inserção representada pelo tipo, status da ocupação e o controle de ativos importantes, dentre outros, nas posições sociais, determinaria as chances de ser ou não pobre. A segunda questão se liga à primeira, na medida em que foram inseridas separadamente as variáveis gênero, raça e idade para observar a acentuação ou atenuação da pobreza dentro das posições sociais

ASSUNTO(S)

gênero social inequality race idade classe social raça age poverty ciencias sociais aplicadas desigualdade social pobreza gender social class

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