Os 300 espartanos de Frank Miller : traço, cor e nankin reinterpretam o mito na pós-modernidade

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O presente trabalho discute as imagens de Frank Miller enquanto comunicação. Tais imagens representam uma linguagem visual através da narrativa das histórias em quadrinhos contemporâneas, uma vez que percebemos a identificação da visualidade pós-moderna no estilo de Frank Miller. A Hermenêutica de Profundidade referida por John Thompson foi a metodologia escolhida para possibilitar o desenvolvimento desta dissertação. Inicialmente aborda-se a história em quadrinhos e suas principais características, estilos e gêneros. Apresenta-se seu quadro evolutivo durante as décadas e seus modos de produção e interpretação. Após, tratam-se questões teóricas relacionadas à comunicação visual e à modernidade. Durante a classificação das eras da história em quadrinhos, aborda-se outros autores dos anos 1980 que evidenciam os marcos iniciais da visualidade pós-moderna na arte sequencial. As imagens de Alan Moore e Neil Gaiman comparadas às de Frank Miller e o aprofundamento sobre Pop Art reiteram o contexto sócio-histórico da pós-modernidade. Assim, refere-se à trajetória de Frank Miller na produção de história em quadrinhos, e suas contribuições imagísticas. A visualidade de Frank Miller é analisada e interpretada à luz da Hermenêutica de Profundidade de Thompson, revelando multiplicidades, hibridações e apropriações contextualizadas na visualidade pós-moderna. Essas noções ligam a obra de Frank Miller à comunicação visual contemporânea. Percebeu-se a sobrevivência do mito na visualidade de Frank Miller e suas possibilidades de interpretação na comunicação visual.

ASSUNTO(S)

comunicaÇÃo visual pÓs-modernidade imagem histÓria em quadrinhos miller, frank - crÍtica e interpretaÇÃo comunicacao

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