O uso da ausculta cervical na inferência de aspiração traqueal em crianças com paralisia cerebral
AUTOR(ES)
Furkim, Ana Maria, Duarte, Silvana Triló, Sacco, Andrea de Freitas Baldi, Sória, Franciele Savaris
FONTE
Revista CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
OBJETIVO: comparar a detectabilidade da ausculta cervical na avaliação clínica com a comprovação da aspiração na videofluoroscopia da deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraparética espástica com disfagia orofaríngea. MÉTODOS: estudo retrospectivo com análise de 101 prontuários de crianças, na faixa etária de 1 a 12 anos, pertencentes a uma instituição, com diagnóstico de paralisia cerebral tetraparética espástica e que foram encaminhadas e avaliadas por equipe interdisciplinar. Foi realizada anamnese com avaliação clínica da alimentação com ausculta cervical e videofluoroscopia da deglutição. RESULTADOS: os resultados estatísticos mostraram que há relação significante entre a ausculta cervical positiva e a penetração ou aspiração laríngea constatada na videofluoroscopia da deglutição e que a ausculta cervical negativa está mais associada à não penetração/aspiração. CONCLUSÃO: concluiu-se que a ausculta cervical pode ser utilizada para inferência do risco de aspiração e, portanto, como alerta para atuação precoce nessa população, além da vantagem de ser um método não invasivo.
ASSUNTO(S)
transtornos de deglutição paralisia cerebral fluoroscopia pneumonia aspirativa
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