O realismo de Charles S. Peirce: 1855-1884
AUTOR(ES)
Ricardo Gião Bortolotti
DATA DE PUBLICAÇÃO
1994
RESUMO
Esta dissertação, O Realismo de Charles S. Peirce (1855-1884), tem como objetivo estudar o trajeto que Peirce realizou na busca de um instrumental teórico adequado para expressar suas idéias realistas. As formas de saber, cultuadas pela tradição filosófica, apresentavam-se a ele como entraves para a expansão do conhecimento, o qual trazia, em si, as marcas de um excessivo subjetivismo, além de enquadrar-se dentro de uma estrutura positivista. Aos excessos da tradição, Peirce batizou de nominalismo, comprando para si a antiga contenda dos universais e sua própria posição de realista, compactuando-a com Duns Scotus. Ao buscar esclarecer esses aspectos, este trabalho percorre o pensamento peirceano, em suas primeiras tentativas em estabelecer uma unidade ontológica que permitisse, a Peirce, expressar suas intenções, dentro do contexto da lógica tradicional, até a necessidade de renovar-se diante das inovações processadas pela lógica das relações. Tenta-se apresentar um Peirce ainda distante das categorias fenomenológicas, apesar de enfatizar a continuidade que predomina no desenvolvimento de suas idéias. Observa-se, pois, a luta de um pensador que não relaxava a guarda do padrão de objetividade, o qual deveria ser uma constante em sua doutrina. Com essas preocupações, lógica e metafisica se complementam, libertando o espirito da imobilidade que o positivismo impunha
ASSUNTO(S)
filosofia logica peirce, charles sanders 1839-1914 -- critica e interpretacao realismo semiotica teoria da investigacao
ACESSO AO ARTIGO
http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8317Documentos Relacionados
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