O papel da xerostomia na síndrome da ardência bucal: estudo caso controle
AUTOR(ES)
Silva, Luciana Alvarenga da, Siqueira, José Tadeu Tesseroli de, Teixeira, Manoel Jacobsen, Siqueira, Silvia Regina Dowgan Tesseroli de
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-02
RESUMO
Objetivo : Avaliar a eficácia do uso de medicação tópica anti xerostomica (ureia 10%) em pacientes com síndrome de ardência bucal. Método : Trinta e oito sujeitos diagnosticados com síndrome de ardência bucal de acordo com os critérios da Associação Internacional para Estudo da Dor foram randomizados para grupo placebo (5% de carboximetilcelulose de sódio, 0,15% de metilparabeno e 10% de glicerol em água destilada qsp 100g) ou grupo tratamento (ureia 10%) para ser aplicada na cavidade oral 3-4 vezes ao dia, durante três meses. Os pacientes foram avaliados antes e depois do tratamento: protocolo EDOF-HC, questionário de xerostomia, testes sensitivos quantitativos. Resultados : Não houve diferenças no fluxo salivar, limiares gustativos, olfativos e somestésicos (Mann-Whitney P>0,05). Quinze (60%) dos pacientes tiveram melhora com o tratamento (P=0,336, oneway ANOVA ). Conclusão : Em conclusão não houve diferenças entre os grupos, ambos apresentaram uma associação entre melhora e salivação.
ASSUNTO(S)
xerostomia fluxo salivar dor orofacial teste sensitivo quantitativo síndrome ardência bucal
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