O juiz e a anima: reflexos sobre a prestação jurisdicional
AUTOR(ES)
Lídia Reis de Almeida Prado
DATA DE PUBLICAÇÃO
1999
RESUMO
Compatível com uma tendência da Filosofia do Direito do século XX, que salienta o papel do juiz na elaboração jurídica, esta tese estuda os reflexos sobre a sentença dos atributos do psiquismo do magistrado, em especial daqueles considerados femininos pela cultura, como o sentimento e a criatividade. Sem seguir as diretrizes do Psicologismo Jurídico, integra, numa postura interdisciplinar, os referenciais da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung e seguidores com os de jusfilósofos que se abrem para o exame de influências de fatores psíquicos, sociais, econômicos, religiosos e históricos sobre o Direito. Esta tese deve ser entendida como um instrumento a mais para a compreensão de um fenômeno jurídico básico, a prestação jurisdicional, a partir de uma reflexão a respeito dos predicados do arquétipo do feminino (denominado anima por Jung), que são muito importantes em qualquer decisão
ASSUNTO(S)
direito -- filosofia arquetipo do juiz psicologia forense psicologismo juridico repressao do feminino filosofia do direito justica
ACESSO AO ARTIGO
http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5184Documentos Relacionados
- A viola con anima: uma construção simbólica
- Educação na linguagem da anima: diálogos ontológicos com a música
- Direitos fundamentais e prestação jurisdicional
- A imparcialidade como marco essencial da prestação jurisdicional penal e seus reflexos nas regras que definem a competência pela prevenção do juízo
- Juiz constitucional e diálogo jurisdicional multinível: a experiência chilena