O Forte do Matos e o crescimento urbano do extremo sul da Vila do Recife : uma perspectiva arqueolÃgica â 1680 a 1729

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Em fins do sÃculo XVII, a porÃÃo extremo sul da vila do Recife sofreu um acelerado processo de crescimento urbano que sà foi possÃvel atravÃs da execuÃÃo de vÃrios e sucessivos aterros sobre um imenso banco de areia que surgia na marà baixa. ConstruÃÃes como a Fortaleza da Madre de Deus e SÃo Pedro â comumente conhecida como Forte do Matos â e o convento da Madre de Deus sÃo os eventos inaugurais desse crescimento espacial. Em nosso trabalho discutimos, sob o aspecto dos instrumentais tÃcnicos e teÃricos da arqueologia, os perfis destes aterros, avaliando as tÃcnicas construtivas, a ocorrÃncia de trocas culturais e os usos dos novos espaÃos surgidos nas primeiras dÃcadas do setecentos. Essas anÃlises arqueolÃgicas permitiram perceber algumas feiÃÃes das disputas do poder local, que tinha na posse ou no gerenciamento dos espaÃos a materializaÃÃo do poder em exercÃcio e do poder de mando. Com isso, aliando-se aos dados histÃricos, buscou-se avaliar se as distintas fases desse crescimento foram antecedidas por planejamentos locais ou nÃo. Pois a colÃnia nÃo estava livre dos interesses da metrÃpole dominante que, em funÃÃo do comÃrcio transatlÃntico, permitia, proibia ou limitava as aÃÃes de melhorais estruturais na Ãrea portuÃria da povoaÃÃo do Recife, buscando assim garantir os lucros comerciais e a manutenÃÃo de seu distante poder reino

ASSUNTO(S)

forte do matos expansÃo urbana heritage arqueologia histÃrica arqueologia historica urban expansion historical archeology forte do matos patrimÃnio

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