O alcance de objetos virtuais: disparidade binocular, movimento retínico e o controle da preensão
AUTOR(ES)
Bradshaw, Mark F., Hibbard, Paul B.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Para alcançar e pegar um objeto, sua distância, sua forma e seu tamanho devem ser conhecidos. A princípio, a combinação da informação de disparidade e de movimento poderiam ser empregadas para fornecer estas informações, tal que a percepção de forma do objeto a partir da disparidade apresenta vieses particulares e a percepção de tamanho do objeto a partir do movimento é indeterminada. Aqui, investigamos se o sistema visual pode se aproveitar da presença simultânea de ambos indícios no controle do alcance e da preensão. Para objetos reais e virtuais, o pico de abertura da empunhadura escalonou-se com o tamanho do objeto e o pico de velocidade do pulso escalonou-se com a distância do objeto. Os índices cinemáticos, que refletem a distância alcançada e o tamanho percebido, mostraram vieses sistemáticos claros. Estes vieses podem ser interpretados como surgindo a partir dos vieses do uso da disparidade binocular, e da indeterminação da informação fornecida pelo movimento. Combinando a informação de disparidade e de movimento melhorou as estimativas de largura, mas não a profundidade ou distância dos objetos. De modo geral, estes resultados sugerem que a informação de profundidade métrica acurada para o controle da preensão não está disponível a partir dos indícios binocular e de movimento, seja em isolamento ou quando combinados.
ASSUNTO(S)
preensão disparidade binocular percepção de distância percepção de tamanho
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