Níveis de pressão arterial e índice de massa corporal em adultos brasileiros com síndrome de Down

AUTOR(ES)
FONTE

Sao Paulo Med. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-08

RESUMO

RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: O aumento da expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down (SD) introduziu novos fatores ambientais que podem afetar a pressão sanguínea e/ou levar a obesidade nessa população. O objetivo foi investigar os níveis de pressão arterial (PA) e o índice de massa corporal (IMC) em adultos com SD, correlacionando estes dados com a idade e o gênero dos pacientes. DESENHO E LOCAL: Estudo observacional, transversal e analítico, realizado em escolas especiais em Curitiba (PR), Brasil. MÉTODOS: Foram incluídos 97 pacientes adultos. A aferição da PA foi feita de acordo com as diretrizes estabelecidas. O IMC foi calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado (kg/m2). RESULTADOS: O gênero não influenciou o IMC, a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD). A idade variou de 18 a 56 anos. Não foi observada correlação entre aumento da idade e maior IMC ou pressão arterial. 86 indivíduos (88,7%) apresentaram PA normal, 11 (11,3%) pré-hipertensão e nenhum hipertensão. Vinte (20,4%) apresentaram PA inferior a 90 × 60 mmHg. O IMC variou entre 18 e 48 kg/m2 (média de 28,8 ± 3,92), 21,9% tinham peso normal, 40,7% sobrepeso, 25,3% obesidade grau I, 9,9 % grau II e 2,2% obesidade grau III. Aumento significativo da PAS e PAD foi associado com elevação do IMC (P = 0,0175 e P = 0,0015). CONCLUSÃO: Verificou-se que sexo e idade não influenciaram PAS, PAD e IMC em adultos brasileiros com SD. O aumento significativo da PAS e PAD foi associado com o aumento do IMC.

ASSUNTO(S)

síndrome de down pressão sanguínea obesidade Índice de massa corporal adulto

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