Neuropatia periférica induzida por quimioterapia: revisão para a prática clínica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

RESUMOJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:A neuropatia periférica induzida por quimioterapia é a síndrome neurológica mais comum secundária à terapêutica antineoplásica e acomete principalmente pacientes que necessitam de tratamento com taxanes e derivados da platina. A neuropatia sensorial é o tipo mais frequente. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão narrativa de literatura sobre a fisiopatologia, manifestações clínicas, impacto, avaliação, diagnóstico, tratamento e prevenção da neuropatia periférica induzida por quimioterapia.CONTEÚDO:Estudos recentes têm demonstrado associação entre moléculas inflamatórias, estresse oxidativo e o desenvolvimento da neuropatia periférica induzida por quimioterapia. Dentre os sintomas, queixas de dormências e formigamentos nos membros são as mais frequentes, sendo a dor neuropática quadro de significativo impacto na funcionalidade dos pacientes em terapia antineoplásica. Diversos instrumentos de avaliação têm sido testados, sendo a eletroneuromiografia considerada o padrão ouro para o diagnóstico de neuropatia periférica induzida por quimioterapia. A terapêutica e a sua prevenção contam com diferentes estratégias farmacológicas.CONCLUSÃO:Reconhece-se que a neuropatia periférica induzida por quimioterapia é uma síndrome frequente e que interfere negativamente no tratamento e na qualidade de vida do paciente com câncer. Fármacos diferentes estão associados a graus variáveis de risco, o que mostra sua complexidade neurobiológica. As estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento precisam evoluir sobremaneira no sentido de minimizar a sua ocorrência e a gravidade.

ASSUNTO(S)

câncer dor neuro neuropatia periférica quimioterapia

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