Nem todas querem ser Madonna: representações sociais da mulher carioca, de 50 anos ou mais
AUTOR(ES)
Pereira, Cláudia da Silva, Penalva, Germano Andrade
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
O objetivo do presente trabalho é refletir sobre as representações sociais da mulher com 50 anos ou mais na cultura midiática. Se, por um lado, a cantora Madonna é celebrada como um dado modelo típico ideal de juventude e corpo para a sua idade, por outro, o que se encontra no discurso das cariocas de 50 anos consideradas "enxutas" nem sempre vai ao encontro desse imaginário social hegemônico e globalizado. Inspirada pelas relações entre as forças do contexto local e da homogeneização global, atuantes na construção simbólica das sociedades moderno-contemporâneas, empreende-se a uma comparação, respectivamente, entre a jovialidade da "garota de Ipanema" e o rejuvenescido "corpo de Madonna". Metodologicamente, a escolha por um estudo antropológico, combinado com a análise do discurso midiático, busca explorar, entre outras questões, o entendimento da expressão "tenho idade, mas não sou velha" ou de como vêm a se autorreferenciar as mulheres rotuladas como "cinquentonas" e, ao mesmo tempo, "ageless". Pretende-se, em suma, discutir o que é "ser jovem" na sociedade contemporânea, dentro da perspectiva de gênero, considerando-se, para tanto, dois modelos construídos a partir de representações locais e globais.
ASSUNTO(S)
Documentos Relacionados
- Hospitalização de pessoas com 50 anos ou mais vivendo com HIV/Aids
- Multimorbidade em indivíduos com 50 anos ou mais de idade: ELSI-Brasil
- Capacidade cardiorrespiratória e distribuição de gordura corporal de mulheres com 50 anos ou mais
- Metodologia para a avaliação da atividade física habitual em homens com 50 anos ou mais
- Representações sociais sobre aids de pessoas acima de 50 anos de idade, infectadas pelo HIV