Nefropatia diabética : aspectos laboratoriais da determinação da albuminúria

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O diabetes melito é considerado uma doença crônica caracterizada pela hiperglicemia e por complicações macro e microangiopáticas. Entre as complicações microangiopáticas, a nefropatia diabética vem adquirindo cada vez mais importância por ser considerada uma causa de insuficiência renal que pode ocorrer a qualquer momento e afeta cerca de 40% dos pacientes diabéticos. A compreensão das mudanças moleculares e ultra-estruturais da proteinúria foi muito notada nos últimos anos e vários mecanismos foram propostos para explicar o dano renal. O que tem visto em comum entre todos é que os níveis de excreção urinária de albumina estão relacionados com a perda da capacidade de filtração seletiva da membrana basal glomerular do sistema renal. Isto acarreta o desenvolvimento de três estágios conhecidos na nefropatia diabética: a normoalbuminúria, microalbuminúria ou nefropatia incipiente e a macroalbuminúria ou nefropatia clínica.Portanto os métodos para a dosagem da albumina urinária em pequenas quantidades, mas excessivas em pacientes com diabetes melito tornaram-se fundamentalmente importante para evitar o desenvolvimento de transtornos angiopáticos. Além do mais, o tipo da coleta de amostra a ser utilizado para o procedimento destas dosagens tem sido relatado como um fator relacionado ao custo, praticidade e variações de resultados. Os métodos atualmente utilizados para screening, diagnóstico e monitoramento da nefropatia diabética possuem poucos resultados falso-negativos, baixo custo, reprodutibilidade e, portanto, são considerados adequados, entre eles a imunoturbidimetria tem sido o método de escolha.

ASSUNTO(S)

nefropatias diabetes mellitus albuminúria

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