Não se esqueça da cultura quando for implementar intervenções mentais em saúde para sobreviventes da violência
AUTOR(ES)
Bonilla-Escobar, Francisco Javier, Osorio-Cuellar, Gisel Viviana, Pacichana-Quinayáz, Sara Gabriela, Sánchez-Rentería, Gabriela, Fandiño-Losada, Andrés, Gutiérrez, Maria Isabel
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-09
RESUMO
Resumo O conflito armado posiciona a Colômbia como o país com o segundo maior deslocamento interno em todo o mundo. Esta situação obrigou projetos do governo e agências de cooperação internacional a intervir; no entanto, as estratégias de enfrentamento implementadas por minorias do país ainda são desconhecidas. O objetivo do estudo é descrever as estratégias de enfrentamento e sua relação com a saúde mental dentro da cultura afro-descendente na Colômbia e os efeitos que o conflito armado tem sobre esses mecanismos de enfrentamento, por meio de um estudo fenomenológico envolvendo grupos focais e entrevistas com especialistas. Rituais e oralidade têm uma função de cura que permite que as comunidades afro-colombianas para expressar sua dor e apoiar uns aos outros, permitindo-lhes lidar com a perda. Em razão do deslocamento forçado, essas tradições têm estado em perigo; o conflito armado impede-os de realizar o luto, gerando uma forma de dor latente. Elas exigem intervenções comunitárias que criem espaços de apoio emocional para as pessoas enlutadas similares aos do período pré-conflito. Assim, é essencial compreender o impacto dessa abordagem ritualista em questões de saúde mental, bem como a pertinência das intervenções comunitárias e narrativa para os sobreviventes.
ASSUNTO(S)
comportamento de enfrentamento afro-descendentes saúde mental intervenção comunitária violência
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