Mudanças sociais e conservação ambiental na Estação Ecologica da Jureia-Itatins : o caso do despraiado
AUTOR(ES)
Simone Vieira de Campos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001
RESUMO
A conservação de remanescentes florestaisde Mata Atlântica através da implantação de Unidades de Conservação de uso indireto que não incluem a presença humana tem sido alvo de discussão no Brasil e no mundo. A viabilidade e eficácia deste modelo de conservação vem sendo questionada e colocada em xeque com base nas áreas já implementadas para este fim. Esta dissertação discorre especificamente sobre as mudanças sociais-em curso numa UC de uso indireto, a Estação Ecológica da Juréia- Itatins, no Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo. Os principais dilemas da pesquisa envolvem, por um lado, a questão da compatibilidade entre presença humana e manutenção da biodiversidade dessas áreas, por outro lado, os possíveis acordos sociais que viabilizariam a regularização da situação dos moradores locais, que, à margem dos direitos e vivendo numa situação de anomia legal, subsistem graças a práticas clandestinas de uso de recursos. Espera-se assim que esta pesquisa possa dar subsídios para se pensar sobre as possibilidades efetivas de conservação de remanescentes florestaisnum cenário de mudanças sociaise socioambientais
ASSUNTO(S)
mudança social conservação da natureza mata atlantica
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000236660Documentos Relacionados
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