Moscas parasitas de morcegos e seus hospedeiros co-evoluem?especiação do grupo Trichobius phyllostomae (Diptera, Streblidae) e seus hospedeiros (Chiroptera, Phyllostomidae) sugere que eles não fazem
AUTOR(ES)
Graciolli, Gustavo, de Carvalho, Claudio J. B.
FONTE
Rev. Bras. entomol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Nós examinamos, como em muitos sistemas parasito-hospedeiro de coevolução, se um grupo de moscas parasitas obrigatórias de morcegos (Trichobius phyllostomae Kessel e espécies relacionadas) coespecia com seus hospedeiros. Primeiro, nós fizemos uma análise cladística do grupo T. phyllostomae e combinamos a análise com a hipótese filogenética da literatura para os morcegos da subfamília Stenodermatinae. A análise cladística incluiu, como grupo-externo, uma espécie de cada grupo morfológico de Trichobius Gervais, e uma espécie dos seguintes gêneros: Paratrichobius Miranda-Ribeiro, Megistopoda Macquart, Megistapophysys Dick & Wenzel, Neotrichobius Wenzel & Aitken, Speiseria Kessel e Strebla Wiedemann. O cladograma foi enraizado com a espécie de Strebla da subfamília Streblinae. Um cladograma foi obtido e no qual encontramos Trichobius como polifilético. A hipótese filogenética a seguir: (Paratrichobius, (Neotrichobius, (Megistopoda, Megistapophysis)))) é grupo-irmão do grupo phyllostomae e a relação dentro do grupo-interno a seguir, (((T. vampyropis Wenzel, Trichobius sp. 2) ((T. hispidus Wenzel, T. petersoni Wenzel) ((Trichobius sp. 1 (T. phyllostomae, T. brennani Wenzel))))). Quando comparamos as filogenias através de análises de associação histórica, co-especiação foi pouco comum, enquanto colonização de um novo hospedeiro foi mais comum e explicou melhor a associação netre o grupo phyllostomae e seus hospedeiros.
ASSUNTO(S)
dípteros ectoparasitos de morcegos co-especiação eventos macroevolucionários trichobiinae sturnira
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