Moscas Ectoparasitas (Diptera, Streblidae) de morcegos (Chiroptera, Phyllostomidae) numa área de Mata Atlântica, sudeste do Brasil
AUTOR(ES)
França, DS, Pereira, SN, Maas, ACS, Martins, MA, Bolzan, DP, Lima, IP, Dias, D, Peracchi, AL
FONTE
Braz. J. Biol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-11
RESUMO
Estudou-se as taxas de infestação e as associações parasita-hospedeiros de dípteros estreblídeos ectoparasitas de morcegos filostomídeos, em um fragmento de Mata Atlântica, no estado do Rio de Janeiro. Foram capturados 301 indivíduos de sete espécies de morcegos da família Phyllostomidae. Desse total, 69 morcegos encontravam-se parasitados com nove espécies de Streblidae, sendo Trichobius joblingi e Trichobius tiptoni as espécies mais freqüentes do total de estreblídeos coletados. Paraeuctenodes longipes, associada à Anoura geoffroyi foi a espécie mais prevalente. A maior intensidade média foi encontrada para Paraeuctenodes longipes, associada à A. geoffroyi e Paratrichobius longicrus associada à Artibeus lituratus, ambos com cinco ectoparasitas em média por morcego infestado. Trichobius joblingi apresentou a maior abundância média de infestação, que foi superior a três nas espécies de hospedeiros em que foi encontrada. A riqueza de estreblídeos da área de estudo é similar àquela obtida em outros estudos realizados na Mata Atlântica, e verificou-se que a riqueza de estreblídeos nesse bioma depende mais de outras características inerentes a cada fitofisionomia e à espécie hospedeira do que do esforço amostral de coleta.
ASSUNTO(S)
estreblídeos riqueza quirópteros padrões de infestação
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