Mortalidade no tratamento endovascular nas dissecções aórticas tipo B

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular na dissecção de aorta é um procedimento relativamente novo e, embora aparentemente menos invasivo, a eficácia e a segurança dessa técnica não estão totalmente estabelecidas. OBJETIVO: Avaliar a mortalidade e complicações nos pacientes submetidos a tratamento endovascular na dissecção de aorta tipo B de Stanford. MÉTODOS: Foram revisados, a partir de novembro de 2004 a outubro de 2007, em estudo clínico, anatômico, de imagens e dados da autopsia de 23 pacientes com dissecção aórtica tipo B. As principais indicações para o procedimento foram: dor persistente apesar da terapia médica, sinais de isquemia distal do membro, sinais de ruptura da aorta, progressão da dilatação do aneurisma da aorta descendente, durante o seguimento (definida como um diâmetro > 5 cm) e descendente da aorta torácica de 40 mm ou mais de diâmetro no início da dissecção aórtica. Os dados foram analisados estatisticamente considerados erro alfa de 5%. As variáveis contínuas foram expressas como média (± dp) e medianas e comparadas pelo teste t Student. As diferenças entre os grupos em variáveis categóricas e analisadas pelo chi-quadrado ou teste exato de Fisher. RESULTADOS: O procedimento apresentou sucesso técnico primário em 82,6% dos pacientes. Quatro (17,4%) pacientes tinham um selo de entrada incompleto proximal. Três (13%) pacientes morreram antes de 30 dias e oito (34,8%), após 30 dias do procedimento. CONCLUSÃO: Os procedimentos endovasculares são factíveis na dissecção da aorta torácica tipo B, na qual as complicações das causas de mortalidades alertam sobre a gravidade da doença e de intercorrências das próteses como no caso das fistulas.

ASSUNTO(S)

stents mortalidade doenças da aorta aneurisma dissecante

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