Morfometria craniana e suturas da abóboda de Myrmecophaga tridactyla e Tamandua tetradactyla

AUTOR(ES)
FONTE

Iheringia, Sér. Zool.

DATA DE PUBLICAÇÃO

26/10/2017

RESUMO

RESUMO O presente estudo teve como objetivo examinar a relação das dimensões do crânio e o grau de fechamento das suturas da abóboda craniana. Foram analisados 50 crânios de Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 e 178 de Tamandua tetradactyla Linnaeus, 1758 em relação a 18 dimensões do crânio. Os crânios foram divididos em três grupos quanto ao grau de fechamento da sutura: nenhuma sutura fechada (grau 0), uma ou todas das seguintes suturas fechadas: interfrontalis, sagitalis e coronalis (grau 1) e todas as suturas fechadas (grau 2). Os resultados indicaram que das 18 dimensões 17 apresentaram diferença significativa (p ≤ 0,01) entre grau 0 e grau 1 de T. tetradactyla; entre grau 0 e grau 1, e grau 0 e grau 2 de M. tridactyla. Indivíduos grau 1 e grau 2 de M. tridactyla não apresentaram diferença significativa em nenhuma das 18 dimensões. A altura do forame magno nas duas espécies não apresentou diferença significativa (p > 0,05) entre nenhuma das categorias de sutura (grau 0, grau 1 e grau 2). Em princípio, o nível de fechamento da sutura e as dimensões cranianas estão relacionados. Os espécimes com dimensões cranianas maiores apresentaram maior número de suturas de abóbada craniana fechadas para ambas as espécies de tamanduás. Os espécimes de T. tetradactyla e M. tridactyla sem sutura da abóbada craniana fechada possuem altura do forame magno semelhante àquelas com sutura da abóbada craniana fechada.

ASSUNTO(S)

idade morfologia craniana tamanduá xenartra

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