Microinfiltração e corrosão por Streptococcus mutans na interface pilar protético/implante dentário de titânio
AUTOR(ES)
Caroline Ribeiro Serrão
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/10/2007
RESUMO
No âmbito da implantodontia é reconhecido que a microinfiltração na interface implante/pilar protético pode causar reações inflamatórias no tecido perimplantar. Apesar de estabelecido que microrganismos causem corrosão de metais em meio aquoso, a ação das bactérias na corrosão de materiais odontológicos tem sido pouco estudada. A corrosão pode gerar problemas biológicos, funcionais e estéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a microinfiltração e corrosão por Streptococcus mutans na interface implante/pilar protético. Foram avaliados pilares protéticos tipo UCLA calcinável fundidos em liga de Co-Cr e tilite, UCLA com cinta metálica pré-fabricada em duas diferentes ligas (Ag-Pd e tilite) e dois tipos de pilar reto personalizável (titânio grau 5 e tilite). O interior dos implantes foi inoculado com S. mutans, os pilares protéticos aparafusados sobre os implantes, recebendo torque de 32 N.cm e imersos em caldo tioglicolato, onde permaneceram incubados por até 28 dias. A microinfiltração foi avaliada a cada 24 horas por 14 dias e depois, os grupos que não apresentaram turvação, foram inoculados e incubados por mais 14 dias. Depois de sete, 14 e 28 dias de incubação, o meio de cultura foi analisado por espectrofotometria de absorção atômica. Com exceção do componente protético de Ag-Pd, todos os componentes testados tiveram um aumento na corrosão quando imersos em meio contendo Streptococcus mutans, de forma significativa ou não e os pilares UCLA com cinta pré-fabricada em Ag-Pd apresentaram maior porcentagem de microinfiltração (40%) embora sem diferença estatística significativa para os demais grupos testados.
ASSUNTO(S)
abutment dental implants streptococcus mutans microinfiltração corrosão pilares protéticos implantes dentários odontologia corrosion microleakage streptococcus mutans
ACESSO AO ARTIGO
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