Metaconhecimento e ceticismo de segunda ordem
AUTOR(ES)
Rogel Esteves de Oliveira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Este ensaio trata do metaconhecimento, ou do saber que sabe. Mais especificamente, ele trata do metaconhecimento de proposições contingentes sobre o mundo exterior, embora possa ser aplicado sem problemas a outras classes de proposições contingentes (sobre o passado, outras mentes, etc.). Partindo de uma pressuposição falibilista, internalista em justificação e de uma análise tradicional do conhecimento acrescida da teoria dos derrotadores, o problema investigado é o de se as pessoas comuns realmente têm (e como) o metaconhecimento daquelas proposições, como nos parece que têm. Para isto, será necessário, ainda, pressupor que o ceticismo de primeira ordem é falso; do contrário, o metaconhecimento seria trivialmente impossível. Ao examinar vários modos supostamente suficientes de se obter metaconhecimento alguns dos quais, usualmente oferecidos pelos seus defensores -, vamos mostrar que são todos problemáticos, errados ou duvidosos. Não vamos, contudo, provar que o metaconhecimento é impossível ou não existe. Por conta disto, a tese proposta será a de um ceticismo de segunda ordem pirrônico, ou seja, vamos propor em estado de aporia ou perplexidade - a suspensão de juízo sobre a possibilidade e existência do metaconhecimento, assim como a necessidade de continuar a investigação.
ASSUNTO(S)
filosofia pirronismo conhecimento cepticismo (filosofia) filosofia
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2678Documentos Relacionados
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