Meningite neonatal de acordo com diagnóstico microbiológico: uma década de experiência em centro terciário
AUTOR(ES)
Bentlin, Maria Regina, Ferreira, Gabriel Luís, Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza, Silva, Geraldo Henrique Soares, Mondelli, Alessandro Lia, Rugolo Júnior, Antonio
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
O objetivo do estudo foi avaliar incidência e mortalidade da meningite e comparar dados de acordo com o diagnóstico microbiológico. Estudo retrospectivo, de 10 anos, em UTI Neonatal. Incluídos RNs com meningite confirmada por cultura de líquor positiva; RN com infecção congênita ou malformações que impedem punção lombar foram excluídos. Variáveis: peso ao nascimento, idades gestacional e pós natal, procedimentos, parâmetros hematológicos e liquóricos, complicações. Testes paramétricos e não paramétricos foram utilizados (valor estatístico p<0,05). A incidência de meningite foi de 0,6% e mortalidade de 27%. Dos 22 casos, 59% foram por bactérias Gram-negativas; 36% por bactérias Gram-positivas e 5% por fungos. Grupos não diferiram quanto ao peso ao nascimento, idades gestacional e pós-natal, procedimentos e por parâmetros hematológicos e liquóricos. Sepse, convulsões e óbitos foram frequentes e não diferiram entre os grupos. Gram-negativos causaram abscessos e mais frequentemente ventriculite e hidrocefalia. Meningite não foi freqüente, mas apresentou alta mortalidade e complicações.
ASSUNTO(S)
meningite recém-nascido sistema nervoso central sepse
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