Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida : do encalhe à reedição
AUTOR(ES)
Maria Lúcia de Azambuja Barbará
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/03/1996
RESUMO
A questão que permeia este trabalho é: Por que uma obra tão mal recebida na época de sua publicação pode tornar-se um modelo de sucesso algumas dezenas de anos mais tarde?. Para realizar tal estudo − cujo foco é a análise, a leitura e a recepção crítica de uma obra − optou-se pela teoria denominada estética da recepção. Para a realização do estudo da recepção e da análise de Memórias de um sargento de milícias, do trabalho teórico de Hans Robert Jauss, o introdutor da mencionada linha, aproveitou-se, principalmente, o que diz respeito à história da literatura, ao horizonte de expectativas e à distância estética. Os estudos de Wolfgang Iser, centrados na interação entre o texto e o leitor, fornecem os fundamentos para a análise das indeterminações e lacunas que permitiram a transformação da narrativa em objeto estético. Como já se disse anteriormente, a questão que norteia este estudo é a transformação do romance, antes encalhado, em uma das obras brasileiras com maior sucesso de público. Para atingir esse objetivo, o trabalho está dividido em cinco capítulos que dão conta da produção, da leitura e da recepção da obra. Desse modo, visa-se demonstrar os motivos pelos quais o romance obteve tímida receptividade ao longo do século XIX e foi tão prestigiado no século XX.
ASSUNTO(S)
letras memÓrias de um sargento de milÍcias - crÍtica e interpretaÇÃo literatura brasileira - sÉculo xix - histÓria e crÍtica almeida, manuel antÔnio de - crÍtica e interpretaÇÃo
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