Medidas contínuas e de longo prazo do pH retículo-ruminal em vacas leiteiras brasileiras por meio de uma unidade interna de transmissão de dados sem fio
AUTOR(ES)
Gasteiner, J., Guggenberger, T., Varga, L., Ollhoff, R. D.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
O objetivo do presente experimento foi medir continuamente valores de pH e temperatura em vacas leiteiras usando uma unidade interna de transmissão de dados sem fio. Valores de pH retículo-ruminais foram medidos automaticamente a cada 600 segundos por um período de 50 dias em três vacas leiteiras Holandesas, no pós-parto recente. Valores de pH retículo-ruminais médios diferiram (P<0,05) entre as três vacas (5,69±0,20; 6,10±0,18; 5,99±0,15), assim como o tempo em minutos por dia (332; 23; 18) mantido abaixo de pH 5,5. A variação diurna de pH nas vacas 2 e 3 demonstrou um padrão circadiano e frequente, como consequência dos momentos de fornecimento da alimentação e da ingestão alimentar, respectivamente. Esse padrão diário não pode ser observado no padrão de pH da vaca 1. Os picos e os valores baixos de pH na vaca 1 eram aleatórios, sem relação evidente com os momentos de alimentação, e as amplitudes de pH eram igualmente desordenadas. O valor de pH retículo-ruminal permaneceu anormalmente baixo nesta vaca durante todo o período de observação, caracterizando uma acidose ruminal subaguda. A temperatura retículo-ruminal da vaca 1 foi mais baixa (38.8°C; 39.1°C; 39.0°C) e ela bebeu mais frequentemente por dia (9,5; 6,4; 7,0) quando comparada com as vacas 2 e 3 (P<0,05). O exame clínico revelou um deslocamento de abomaso à esquerda (DAE). Pela literatura consultada, este é o primeiro relato indicando um padrão de pH e temperatura em uma vaca com DAE.
ASSUNTO(S)
acidose ruminal mensuração do ph interno transmissão de dados sem fio vaca leiteira em lactação deslocamento de abomaso à esquerda
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