Uréia para vacas leiteiras no pós-parto: teor plasmático de uréia e pH uterino

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-02

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de níveis crescentes de uréia nas dietas de vacas leiteiras no pós-parto sobre os teores plasmáticos de N-uréia (NUP) e o pH uterino no estro e na fase luteal. Utilizaram-se dezesseis vacas mestiças (Holandês-zebu) com escore corporal ao parto entre 3,5 e 4,0 (escala 1 a 5), que foram alocadas em quatro tratamentos constituídos de dietas contendo volumoso (silagem de milho) e concentrado, na proporção 60:40: T1 = 0,0; T2 = 0,7; T3 = 1,4; e T4 = 2,1% de uréia na matéria seca total. No estro e na fase luteal, do segundo ou terceiro ciclo estral pós-parto, realizou-se a medição do pH uterino quatro horas após o fornecimento da dieta e; simultaneamente foram coletadas amostras de sangue para determinação dos teores plasmáticos de uréia. A ingestão de matéria seca dos 70 aos 110 dias de lactação reduziu a partir do nível 0,7% de uréia e a produção de leite não foi influenciada pelos níveis de uréia das dietas. Não houve influência dos níveis de uréia sobre os teores plasmáticos de N-uréia, em amostras de sangue coletadas no estro, que foram, em média, de 19,59 mg/dL. O pH uterino no estro (6,66) e na fase luteal (6,97) também não foi influenciado pelos diferentes níveis de uréia nas dietas.

ASSUNTO(S)

bovinos compostos nitrogenados-não protéicos reprodução

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