Medida de função motora, corticoterapia e pacientes com distrofia muscular de Duchenne
AUTOR(ES)
Silva, Elaine C. da, Machado, Darlene L., Resende, Maria B. D., Silva, Renata F., Zanoteli, Edmar, Reed, Umbertina C.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a evolução da função motora de pacientes com distrofia muscular de Duchenne (DMD) em corticoterapia (predinisolona e deflazacort), por meio da escala Medida da Função Motora (MFM), que avalia três dimensões de funções motoras (D1, D2, D3). MÉTODOS: Trinta e três pacientes com DMD (22 deambulantes, seis cadeirantes e cinco que perderam a capacidade de andar ao longo do estudo) foram avaliados pela escala MFM em seis momentos durante 18 meses. RESULTADOS: Todas as funções motoras mantiveram-se estáveis durante 14 meses, exceto D1 para os pacientes que perderam a marcha. Nos pacientes deambulantes, a D2 (função motora axial e proximal) apresentou melhora durante seis meses. Melhora em D3 (função motora distal) também foi observada durante o seguimento. A D1 (postura em pé e transferências) e o escore total foram importantes para predizer a perda de marcha. CONCLUSÕES: O uso da MFM nos pacientes com DMD confirma os benefícios do tratamento com corticoides na diminuição da velocidade de progressão da doença.
ASSUNTO(S)
medida da função motora distrofia muscular de duchenne doença neuromuscular
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