Matias Vidal de Negreiros Mulato entre a norma reinol e as práticas ultramarinas
AUTOR(ES)
Raminelli, Ronald
FONTE
Varia hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo Inicialmente, o artigo compara as ideias de sangue, hereditariedade e raça nos tratados de nobreza. O cotejo pretende destacar suas variações semânticas entre os séculos XVI e XVII em Portugal. Em seguida analisa a trajetória administrativa e o testamento de André Vidal de Negreiros que não reconheceu os filhos bastardos. À revelia do pai, o mulato Matias Vidal de Negreiros tornou-se, com a graça do rei, nobre e administrador da fortuna paterna. Assim, a trajetória de Matias demonstra como os serviços prestados à monarquia e a nobreza paterna permitiram que seu filho bastardo e mulato se tornasse nobre. Embora rico e fidalgo, devido à cor e à bastardia, ele enfrentou forte oposição dos governadores e não se integrou efetivamente à "nobreza da terra" de Pernambuco e Paraíba. Para fazer valer seus privilégios no ultramar, Matias recorreu em vão às autoridades de Lisboa.
ASSUNTO(S)
Documentos Relacionados
- A educação de jovens e adultos no curso técnico PROEJA de nível médio no Colégio Agrícola Vidal de Negreiros
- A norma padrão e o professor de português: representações que orientam as práticas pedagógicas
- A prática do cultivo de plantas medicinais na educação profissional de jovens e adultos no colégio agrícola vidal de negreiros, no município de bananeiras-pb
- A representação de Matias
- Norma e formação: horizontes filosóficos para as práticas de avaliação no contexto da promoção da saúde
