Mark Twain na "vitrine" de Lobato

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Monteiro Lobato, no período compreendido entre a segunda metade da década de 10 e meados dos anos 20 do século passado, foi uma personalidade destacada no processo de formação do campo literário nacional. É possível perceber sua atuação através do resgate de sua história como escritor e seu papel no contexto editorial brasileiro o que faz surgir mais uma de suas atividades: a de tradutor. Para investigar essa atividade o presente trabalho propõe-se trazer à tona a tradução de Huck Finn feita por ele. Para tal tarefa, a análise de seu trabalho segue as propostas da Teoria da Invisibilidade formulada por Lawrence Venuti que estabelece as diferenças entre tradução domesticadora e estrangeirizadora. Venuti se coloca em defesa desta última por acreditar que ela seria a forma ideal de tradução para que o trabalho do tradutor seja "visível". Os trechos escolhidos para serem analisados são os que representam na escrita a oralidade do dialeto do negro do Missouri na fala do personagem Jim, e também as inserções de expressões coloquiais feitas pelo tradutor quando estas não apareciam na língua-cultura de partida.

ASSUNTO(S)

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