Mário de Andrade, Francisco Curt Lange e Carleton Sprague Smith: as discotecas públicas, o conhecimento musical e a política cultural
AUTOR(ES)
Toni, Flávia Camargo, Carozze, Valquíria Maroti
FONTE
Rev. Inst. Estud. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
A proposta deste artigo é, a partir da reunião de focos correlatos de pesquisas, esboçar, no panorama americano dos anos 1930 e 1940, o interesse que tinham o brasileiro Mário de Andrade, o teuto-uruguaio Francisco Curt Lange, e o norte-americano Carleton Sprague Smith no Americanismo musical. Trazendo à luz a correspondência escrita desses três musicólogos e passando pela atuação de Oneyda Alvarenga, visa-se expor a preocupação com a documentação sonora àquela época, em que se enfatizou a criação de discotecas públicas como suporte ao conhecimento musical, na América, bem como lançar um olhar sobre ações de pessoas ligadas a instituições públicas, seus perfis, ora parecidos, ora distantes, seus interesses, ao mesmo tempo comuns e difusos, naquele cenário histórico e político.
ASSUNTO(S)
americanismo musical mário de andrade discotecas documentação musical musicologia
Documentos Relacionados
- CURT LANGE Y MÁRIO DE ANDRADE: MÚSICA, RADIODIFUSIÓN PÚBLICA Y POLÍTICA CULTURAL EN LA DÉCADA DE 1930
- “Terminologia Musical” e “Origem do Fado”: cultura política e identidade nacional nos estudos musicológicos de Mário de Andrade, publicados na revista Illustração Musical (1930-1931)
- Um colóquio de bruxos: Mário de Andrade, Fernando Ortiz e a "música de feitiçaria"
- Aspectos do folclore brasileiro: Mário de Andrade, cultura popular e questão neg
- Mário de Andrade, Rachel de Queiroz e Mary Pedrosa cantam para Lorenzo Dow Turner