Mãos de segunda mão? Tradução (in)direta e a relação em questão
AUTOR(ES)
Cardozo, Mauricio Mendonça
FONTE
Trab. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
Na última década, algumas editoras brasileiras passaram a investir em novas traduções de clássicos da literatura estrangeira, especialmente daqueles que já há muito circulam em língua portuguesa, mas em traduções ditas indiretas. São exemplares, nesse sentido, os casos mais recentes de novas traduções da literatura russa e alemã. Os números são significativos e podemos reconhecer aí uma nova tendência, mas cum grano salis. As estatísticas também mostram que esses números não são tão expressivos a ponto de podermos generalizar a tendência como regra para todo o campo editorial brasileiro, nem mesmo se restrito ao mercado literário. Para os estudos da tradução, no entanto, essa tendência reacende a discussão sobre as várias questões implicadas nessa modalidade de tradução. Este trabalho tem em vista pontuar os limites e as possibilidades da tradução direta e indireta e refletir sobre suas implicações para a crítica da tradução literária.
ASSUNTO(S)
tradução indireta tradução como relação crítica de tradução
Documentos Relacionados
- Cirurgia robótica, devo abrir mão?
- Imunofluorescência direta e indireta
- É seguro o uso de anestésico local com adrenalina na cirurgia da mão? Técnica WALANT
- Tempo de assistência direta e indireta de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
- Tradução, relação e a questão do outro: considerações acerca de um projeto de tradução da trilogia sul-americana Amazonas, de Alfred Döblin