Mães que perdem seus filhos na justiça
AUTOR(ES)
Mercedes Elidia Aranha Copolla
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
Trata-se de um estudo psicossocial das famílias que softeram a perda do pátrio poder, visando caracterizá-las, bem como identificar possíveis fatores associados a este desfecho. Os dois grupos constituídos (estudo e comparativo) foram estudados quali-quantitativamente. Formou-se, por 27 mães que perderam o pátrio poder, por colocar os filhos em situação de risco psicofisico. O grupo comparativo constituiu-se de 17 mães, cujos filhos foram afastados por ordem judicial mas, depois das sentenças, retomaram às suas famílias de origem. Os instrumentos utilizados foram: anamnese-questionário, composto por questões abertas e fechadas, com a pretensão de levantar os dados demográficos e sociais e as histórias de vida das mães que foram destituídas do pátrio poder. Os resultados mostraram que depende este desfecho de uma complexa interação de fatores, abrangendo a pobreza, a violência doméstica, o uso problemático de álcool e droga e a não-adesão a tratamentos clínicos e psicossociais. Dentre os fatores associados ao retomo da criança a sua família natural destaca-se, após encaminhamento efetuado,a procura de acompanhamento especializado e adesão ao mesmo
ASSUNTO(S)
familia violencia nas crianças crianças - maus-tratos
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000358582Documentos Relacionados
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