Long-term efficacy of gliflozins versus gliptins for Type 2 Diabetes after metformin failure: a systematic review and network meta-analysis

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO Após a falha da metformina no tratamento do diabetes tipo 2, não existe uma opção trivial para a medicação adicional. Os dois últimos medicamentos de classe oral, gliflozinas e gliptinas, têm mecanismos de ação diferentes, mas nunca foram comparados em estudos de longo prazo. O objetivo da presente meta-análise é a avaliação da eficácia global em longo prazo desses medicamentos após a falha da metformina. Uma revisão sistemática e meta-análise foram realizadas, incluindo todos os ensaios com uma duração de mais de dois anos, comparando gliflozinas ou gliptinas após a insuficiência de metformina no diabetes tipo 2. Fontes de dados: PubMed (Medline), Embase, Lilacs e a Biblioteca Cochrane desde o início até julho de 2016, sem restrições de idioma. O período mais longo de estudo encontrado na literatura foi de quatro anos. Foi selecionado um artigo sobre empagliflozina, um artigo sobre dapagliflozina e um artigo sobre saxagliptina com dados faltantes. Após um ano de tratamento, mais de 50% dos pacientes apresentavam HbA1c >7%. A taxa de eficácia em quatro anos de empagliflozina (23%) foi melhor que dapagliflozina (5%) e saxagliptina (7%), porém com valores estatisticamente não significativos para HbA1c (7,4% e 7,3% entre gliflozinas) e dados ausentes para a saxaglifozina. No entanto, a empagliflozina teve um desempenho melhor do que a glimepirida no período de quatro anos (diferença média padronizada SMD 0,4, intervalo de confiança IC 95% 0,23 a 0,56). A falha do tratamento secundário com gliflozinas ocorre em menos de um ano de tratamento (menos de 50% dos pacientes com HbA1c >7%). A empagliflozina ofereceu melhor controle glicêmico em comparação com as sulfonilureias, mas semelhante à dapagliflozina.

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