Lipoatrofia facial associada ao HIV/AIDS: do advento aosconhecimentos atuais
AUTOR(ES)
Soares, Flávia Machado Gonçalves, Costa, Izelda Maria Carvalho
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
O advento da AIDS trouxe novos desafios para a Dermatologia. A terapia antirretroviral mudou drasticamente a morbimortalidade associada à infecção pelo HIV/AIDS, mas contribuiu para o surgimento de outras novas situações que exigem abordagem adequada do dermatologista. A Síndrome Lipodistrófica Associada ao HIV/AIDS tem origem multifatorial, mas está fortemente associada ao uso dos antirretrovirais. Compreende alterações na distribuição da gordura corporal, acompanhada ou não de alterações metabólicas. A perda da gordura da face, chamada lipoatrofia facial, é dos sinais mais estigmatizantes da síndrome. Esta condição, muitas vezes reveladora da doença, trouxe de volta o estigma da AIDS. É necessário que os especialistas que atuam com pacientes com HIV/AIDS identifiquem estas alterações e busquem opções de tratamento, dentre as quais se destaca o implante com polimetilmetacrilato, que é disponibilizado para tratamento da lipoatrofia facial associada ao HIV/AIDS no Sistema Único de Saúde
ASSUNTO(S)
hiv polimetil metacrilato procedimentos cirúrgicos ambulatórios síndrome de lipodistrofia associada ao hiv terapêutica
Documentos Relacionados
- Tratamento da lipoatrofia facial associada ao HIV/AIDS: o impacto sobre a progressão da infecção avaliada pela contagem de CD4 e carga viral
- Prevenção ao HIV/AIDS: lições e dilemas
- Práticas educativas e prevenção de HIV/Aids: lições aprendidas e desafios atuais
- Escala de atitudes frente ao HIV/AIDS: análise de fatores
- Vulnerability elements to HIV/AIDS among adolescents: integrative review