Liberdade e vontade na filosofia moral Kantiana

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/05/2012

RESUMO

Esta dissertação pretende analisar as noções de liberdade e vontade na filosofia moral de Kant. O filósofo defende a instituição de um princípio universal, capaz de limitar os impulsos humanos, uma vez que, em virtudes das necessidades naturais, o sujeito não tem força suficiente para escapar das armadilhas das inclinações. Kant propõe para a moral uma razão pura prática, que possibilita a aplicação da teoria à prática em função da liberdade do sujeito transcendental de pensar e agir. O sujeito autônomo, mediante a relação entre a boa vontade e a liberdade, cria suas próprias leis, ao mesmo tempo em que as respeita e obedece obrigatoriamente por força do dever (Solen), que é um conceito a priori, como um fato da razão. A razão é, portanto, responsável pelos pressupostos da moral que são: liberdade, imortalidade e Deus, ideias que representam o bem supremo e, por meio dos imperativos, determinam a ação moral. Outra perspectiva deste estudo se estende à exposição dos desdobramentos da filosofia de Kant e às críticas dos pensadores modernos e contemporâneos ao seu pensamento, as quais suscitaram propostas para um novo conceito de moralidade que atendam as questões atuais da sociedade.

ASSUNTO(S)

moral dever vontade liberdade conceito razão filosofia concept reason freedom desire duty morality

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