Lia : do nome ao verbo ou desejo e leitura
AUTOR(ES)
Conceição Aparecida Costa Azenha
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
A partir de um caso clínico de uma criança que não sabia ler aos oito anos e já na segunda série do Ensino Fundamental e das teorias que permitem uma conexão entre psicanálise, educação e lingüística, o presente trabalho tem por objetivo discutir as questões que envolvem o processo de aprendizagem da leitura com a estruturação subjetiva. Nesse percurso, prioriza-se a função paterna como um operador dessa estruturação para problematizar as possíveis implicações do declínio da imago paterna na conjugação do desejo e da lei por um sujeito e seu o acesso ao campo do simbólico, mais especificamente, à aquisição da escrita. Nesse sentido, busca-se diferenciar a operação lógica da função paterna e do pai como significante e a imago social do pai encarnado. A opção teórica privilegiada exige um afastamento das psicologias evolutivas e/ou do desenvolvimento para entender/explicar as etapas de aquisição da escrita em benefício da concepção historicista de criança e de infância e da ética psicanalítica que permitem re-situar a questão do fracasso escolar
ASSUNTO(S)
função paterna reading leitura infancia linguistica psychoanalysis childhood paternal function linguistics psicanalise
ACESSO AO ARTIGO
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