Leguminosas (Leguminosae Juss.) arbÃreas na Mata AtlÃntica da ParaÃba e do Rio Grande do Norte

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo levantar a diversidade e a distribuiÃÃo geogrÃfica das espÃcies de Leguminosae de hÃbito arbÃreo, ocorrentes nos Estados do Rio Grande do Norte e ParaÃba, incluindo dois dos mais importantes remanescentes de Mata AtlÃntica nos estados citados. Foram realizadas coletas no perÃodo de dezembro de 2003 a novembro de 2004 e revisadas as coleÃÃes dos herbÃrios JPB, IPA, UFP, PEUFR, HRB, ALCB, CEPEC e RB. Vinte e duas espÃcies foram reconhecidas nas duas Ãreas de estudo, 19 na Rebio Guaribas (6 Caesalpinioideae, 2 Faboideae e 11 Mimosoideae) e 10 na Mata Estrela (5 Caesalpinioideae, 2 Faboideae e 3 Mimosoideae). CaracterÃsticas diagnÃsticas diferenciais entre as espÃcies sÃo apresentadas numa chave de identificaÃÃo. Foram consultadas as coleÃÃes dos principais herbÃrios do Nordeste (JPB, IPA, UFP, PEUFR, HRB, ALCB, e CEPEC); o HerbÃrio do Jardim BotÃnico do Rio de Janeiro (RB) e as bases de dados sobre a flora neotrÃpica do New York Botanical Garden e Royal Botanical Gardens, Kew. A flora de leguminosas arbÃreas constou de um total de 45 espÃcies, sendo 13 pertencentes à subfamÃlia Caesalpinioideae, 13 à Faboideae e 19 à Mimosoideae. Do total, 23 (51%) apresentaram distribuiÃÃo ampla. 15 espÃcies (33,5%) sÃo endÃmicas da Mata AtlÃntica, das quais 4 (9%) sÃo endÃmicas da Mata AtlÃntica nordestina. Duas espÃcies (4,5%) sÃo endÃmicas do Nordeste, ocorrendo na Mata AtlÃntica e na Caatinga. Cinco apresentaram distribuiÃÃo disjunta entre a Mata AtlÃntica e a AmazÃnia (11%). A ParaÃba apresentou uma maior diversidade com a ocorrÃncia de 40 espÃcies do total de 45 (89%). No Rio Grande do Norte, ocorreram 22 espÃcies (47% do total). Em comum, entre os dois Estados, foram registradas 18 espÃcies

ASSUNTO(S)

botanica biologia vegetal â florÃstica leguminosas (leguminosae juss.) â listagem e distribuiÃÃo geogrÃfica â mata atlÃntica, paraÃba e rio grande do norte percentual endÃmico â aspectos biogeogrÃficos

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