L'Américanisme français au début du XXème siècle: projets politiques, muséologie et terrains brésiliens

AUTOR(ES)
FONTE

Vibrant, Virtual Braz. Anthr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

Propomos avaliar a importância dos estudos americanistas e o papel dos pesquisadores franceses na constituição de uma rede de pesquisa internacional no início do séc. XX. Tentaremos entender como se formou este campo disciplinar especializado, centrado nas populações indígenas nas suas singularidades culturais e sociais. A análise dos fundamentos metodológicos na origem das coleções museais pode ser realizada à luz das condições nos quais apareceram as pesquisas empíricas: a coleta e o estudo da cultura material foram privilegiados por serem testemunhos da diversidade das sociedades humanas. Para isto, foram contratados jovens colaboradores encarregados de coletar objetos para o Musée de l'Homme e suprir a ausência de conhecimento sobre as "culturas indígenas da America". As duas missões "Lévi-Strauss" (1935 e 1938) integram este projeto de inventário da cultura material e marcam o início de uma nova fase do Americanismo voltado agora para o estudo das estruturas sociais. Iremos avaliar a importância dessa mudança de foco para as pesquisas americanistas na Amazônia e a consolidação de uma rede de pesquisa internacional antes da Segunda Guerra Mundial. Um estudo documental desta natureza que questiona o objeto etnográfico museologizado se torna importante para reler a história da disciplina, sabendo da importância do contexto histórico, dos embates políticos e do lugar dos trabalhos americanistas no Brasil e na França. É ainda possível definir os limites de uma antropologia que se autonomisa, se repensa e toma posição frente aos estados coloniais e aos serviços de proteção aos índios.

ASSUNTO(S)

americanismo antropologia francesa museologia

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