InvestigaÃÃo experimental do enriquecimento do ar na incineraÃÃo de resÃduos aquosos.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

O presente trabalho apresenta uma investigaÃÃo experimental sobre o enriquecimento do ar em uma cÃmara de combustÃo projetada para incineraÃÃo de resÃduos aquosos. Diesel e gÃs liquefeito de petrÃleo (GLP) foram utilizados independentemente como combustÃvel auxiliar. Um aumento de 85% na taxa de incineraÃÃo foi obtida para 50% de O2 no gÃs oxidante, em comparaÃÃo com a incineraÃÃo com ar. A taxa de incineraÃÃo continuou aumentando para nÃveis de enriquecimento acima de 50%, contudo em um passo menor. Para combustÃo com oxi-chama (100% O2), o aumento da taxa de incineraÃÃo foi em torno de 110% em comparaÃÃo com a condiÃÃo inicial e cerca de 13,5% em relaÃÃo à condiÃÃo de 50% de O2. A concentraÃÃo de CO medida prÃxima a frente de chama diminui drasticamente com o aumento da quantidade de O2 no oxidante. Na saÃda da cÃmara, a concentraÃÃo de CO foi sempre prÃxima à zero, indicando que o tempo de residÃncia foi suficiente para completa oxidaÃÃo do combustÃvel em qualquer condiÃÃo de ensaio. Para o diesel, o NOx foi inteiramente formado na regiÃo primÃria da cÃmara de combustÃo. Para esse combustÃvel, hà um tÃnue aumento na concentraÃÃo de NOx atà 35% de O2, acima deste valor a concentraÃÃo aumenta acentuadamente. Partindo de 60p.p.m, em operaÃÃo com ar, a concentraÃÃo de NOx atinge 200 p.p.m em 35% de O2, e entÃo 2900 p.p.m em 74% de O2. O Ãltimo corresponde a 6 vezes mais NOx, em termos da razÃo da massa de NO2/massa de resÃduo, comparada com a combustÃo com ar. Para o GLP, a concentraÃÃo de NOx atinge 4200 p.p.m em 80% de O2, correspondendo a 9 vezes mais do que a operaÃÃo com ar, tambÃm em termos da razÃo massa de NO2/massa de resÃduo. Resultados de diferentes tÃcnicas usadas para controlar o NOx durante o enriquecimento do ar tambÃm foram discutidas.

ASSUNTO(S)

qualidade do ar incineradores controle da poluiÃÃo rejeitos lÃquidos oxigÃnio cÃmaras de combustÃo

Documentos Relacionados