Introdução a uma clínica da simpatia
AUTOR(ES)
Mariel Rosauro Zasso
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
05/03/2010
RESUMO
Esta dissertação discorre acerca de dispositivos teóricos com os quais podemos operar relações de simpatia em encontros clínicos. Propomonos a evidenciar a complexidade do tema através de um breve apanhado daquilo que se passou com a idéia de simpatia ao longo da história do pensamento ocidental. Do ponto de vista das conexões conceituais, recorremos especialmente a David Hume, para quem, no séc XVIII, a problemática que influencia o tema da simpatia é o das relações entre os humanos. Como a simpatia é uma paixão, e como toda paixão, em Hume, se caracteriza por sua parcialidade, a dificuldade a ser levada em conta, do ponto de vista social, é a redução da intensidade da simpatia à medida que ela se estende. Uma clínica da simpatia é tematizada em ressonância com esse problema, discutido com ajuda do livro de Gilles Deleuze (19251995) Empirisme et subjectivité, de 1953. Tal clinicar deve possibilitar a intensificação da simpatia sem recriar a limitação relacional que ela sofre em grupos restritos, como a família; e ser capaz de constituirse como lugar nômade de uma extensão das relações de simpatia, em favor de uma afirmação diferencial da vida
ASSUNTO(S)
hume, david -- 1711-1776 -- critica e interpretacao psicologia clínica da simpatia simpatia clinic of sympathy
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