Interictal and postictal 18F-FDG PET/CT in epileptogenic zone localization

AUTOR(ES)
FONTE

Radiologia Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar a capacidade da PET/CT FDG detectar a zona epileptogênica, com injeção da FDG realizada tanto no período interictal como perto de uma crise epiléptica. Materiais e Métodos: Foram avaliados pacientes com epilepsia de difícil controle que realizaram PET/CT FDG. A zona epileptogênica foi definida pelo follow up/anatomopatológico ou eletroencefalogramas (EEGs) seriados, telemetria e ressonância magnética. PET/CT FDG foi realizada independentemente se o paciente tinha crise epiléptica durante a monitoração com EEG ou no período interictal. Os resultados foram definidos como concordantes ou discordantes, comparando com a zona epileptogênica. Resultados: Foram incluídos no estudo 110 pacientes: 10 no grupo pós-ictal (injeção de FDG depois da crise) e 100 no grupo interictal. A PET/CT FDG foi concordante com a zona epileptogênica em nove pacientes do grupo pós-ictal (90%) e 60 pacientes do grupo interictal (60%). Entre os nove pacientes concordantes do grupo pós-ictal, quatro mostraram hipermetabolismo (44,4%) e cinco mostraram hipometabolismo na zona epileptogênica (55,6%). Conclusão: Nossos resultados confirmaram que a PET/CT FDG é uma ferramenta útil na localização da zona epileptogênica e a monitoração com EEG é muito importante para correlacionar os achados. Além disso, PET/CT FDG realizada no período pós-ictal é capaz de identificar a zona epileptogênica, mostrando tanto hipometabolismo como hipermetabolismo.

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