Instabilidade perpétua

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A dissertação apresenta experiências não-metafísicas do si-mesmo e do mundo. Ela é um ensaio de redescrição pós-metafísica do ser humano. Pensa a existência humana e as culturas a partir do trânsito topológico entre o abismo-fenda, o alético-emergente e o mundo historicamente instituído. Essa topologia possibilita um diagnóstico das culturas em geral (e da cultura contemporânea em particular). Ela também torna possível uma clínica, pois a existência de cada homem também se inscreve e se decide em algum lugar da distribuição topológica. A localização equivale à apropriação do quem. A dissertação introduz também a noção de atravessamento. Atravessamentos são os tipos de experiência que fazem a movimentação topológica. Assim, a filosofia e a literatura contemporâneas são lidas como tematizadoras de tipos de atravessamento. Kafka: o homem nascido pela fenda e a etnologia do instituído. Nietzsche: a ruptura com o instituído e o desdobrar do desconhecido. Heidegger: a experiência de si no atravessamento negativo e as potências do desfazimento. Essa síntese ilustra bem o caminho empreendido no trabalho e a possível fecundidade dessa chave de leitura

ASSUNTO(S)

psicologia -- filosofia ser humano psicologia topologia being-travessed human-being topology homem atravessamento

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