Instabilidade da coluna cervical subaxial por falha da banda de tensão posterior: artrodese com técnica de Magerl. resultados preliminares a curto prazo
AUTOR(ES)
Quiroz, Javier, Laluf, Alejandro, Sisi, Tamara, Coombes, Nicolas, Manzone, Patricio
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os resultados a curto prazo de lesões traumáticas instáveis na região cervical subaxial tratadas com fixação posterior pela técnica de Magerl, usando-se um sistema de parafusos poliaxiais e hastes nas massas laterais. MÉTODOS: Foi realizada a análise de pacientes com lesão traumática cervical subaxial instável e envolvimento da banda de tensão posterior (AO tipo B.1), que haviam sido submetidos a cirurgia com fixação posterior com parafusos poliaxiais e hastes nas massas laterais, de acordo com a técnica de Magerl e segundo critérios de seleção anatômicos, de diagnóstico por imagem e éticos. No acompanhamento, foram avaliados os resultados radiológicos, funcionais e neurológicos. RESULTADOS: Foram incluídos nove pacientes (8 homens, 1 mulher) com média de idade de 25 anos (faixa 21-34) e acompanhamento médio de 20 meses (faixa 12-24). Tanto os achados radiológicos quanto os neurológicos e funcionais foram excelentes em todos os casos, sem desvio ou deslocamento em cifose ântero-posterior e sem sintomas importantes ao longo do acompanhamento. Os dois casos tratados com fixação de três vértebras tinham certa rigidez cervical esporádica. Em nenhum caso os implantes foram removidos. CONCLUSÕES: Os benefícios obtidos sugerem que a técnica é útil, segura, eficiente e versátil para lesões traumáticas instáveis da coluna cervical baixa tipo B.1, mesmo nas lesões multissegmentares, especialmente em pacientes mais jovens.
ASSUNTO(S)
vértebras cervicais. coluna vertebral fraturas da coluna vertebral fixação de fratura
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