Influência do sedenho de algodão e silastic no afastamento dos cabos musculares do esfíncter anal após fistulotomia em ratos
AUTOR(ES)
Lima, Ana Laura Sanches; Gianini, Beatriz Schorro; Santana, Bruna Miranda; Santos, Carlos Henrique Marques dos; Dourado, Doroty Mesquita; Falcão, Juliano Seger; Bannwart, Lucas; Câmara, Sara Jéssica Falcão
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
Resumo Racional A fistulotomia é um procedimento muito utilizado no tratamento das fístulas anais mas está associado a graus variáveis de incontinência fecal que poderia ser minimizado pelo uso prévio de sedenho, sendo que o material utilizado pode ter influência no resultado. Objetivo Comparar os fios de algodão e sonda de silastic utilizados como sedenhos no afastamento dos cabos musculares do esfíncter anal de ratos submetidos a fistulotomia. Método Utilizou-se 30 ratos Wistar, que após 30 dias da confecção da fístula foram distribuídos em: Grupo Controle (GC): foi retirado o fio de aço seguido por fistulotomia; Grupo Algodão (GA) e Grupo Silastic (GS), nos quais aplicou-se sedenho de algodão e silastic respectivamente por 30 dias quando foi realizada fistulotomia; após sete dias realizou-se eutanásia e remoção dos espécimes para estudo histológico, sendo os resultados submetidos a tratamento estatístico pelo teste não-paramétrico de Kruskal–Wallis, estabelecendo-se como significante p < 0,05. Resultados O afastamento entre os cabos musculares foi 107,9 µm no GC; 82,4 µm no GA e 53,5 µm no GS (p = 0,00001). As médias dos escores de inflamação foram 1,9 no GC; 1,0 no GA e 0 no GS (p < 0,05). Os escores de fibrose foram 1,1 no GC; 0,9 no GA e 0,6 no GS (p > 0,05). Conclusão O sedenho de silastic previamente à fistulotomia causou menor afastamento dos cabos musculares e menor processo inflamatório local.
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