Influencia de tipos de cimentos na resistencia a tração de coroas metalicas submetidas a ciclagem termica

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à remoção por tração e o tipo de falha da união de coroas totais metálicas fixadas com cimento de Fosfato de Zinco, cimento de Ionômero de Vidro Modificado por Resina e cimento de Resina, sobre preparos padronizados com diferentes tipos de término cervical, após ciclagem térmica. Foram utilizados 72 dentes incisivos inferiores bovinos os quais tiveram suas raízes incluídas em resina epóxica. As porções coronárias foram preparadas em tomo mecânico com paredes axiais com expulsividade de 10° e término cervical em ombros biselado, reto e chanfrado. A obtenção dos padrões de cera foi realizada diretamente sobre os preparos com auxílio de uma matriz para padronização de espessura. As coroas metálicas foram fundidas com liga de Ni-Cr (Verabond 2- Alba Dental Inc.) utilizando maçarico gás/oxigênio. Após a limpeza e jateamento com óxido de alumínio (50micro m), as coroas metálicas foram dividas em 3 grupos de 24 corpos-de-prova correspondentes aos tipos de término do preparo, sendo 08 amostras para cada tipo de agente de fixação. Os três cimentos usados foram manipulados de acordo com os fabricantes em ambiente de temperatura e umidade controlada e as coroas foram fixadas com auxílio de prensa pneumática, com carga estática de 9 kg por 10 minutos. Após 24 horas de armazenagem em estufa a 37°C com umidade relativa de 100 %, as amostras foram submetidas à ciclagem térmica com 500 ciclos entre 5 e 55°C e posteriormente o ensaio de tração foi realizado na máquina de ensaio universal Instron com velocidade de 1 mm/min. Os resultados submetidos a análise estatística ANOV A e ao teste de Tukey (p>0,05) mostraram que os cimentos foram estatisticamente diferentes,independente do término cervical do preparo. O cimento de resina obteve a maior média de valores de resistência à remoção por tração (24,97 kgf), seguida pelo fosfato (13,35 kgf) e pelo cimento de ionômero modificado por resina (10,16 kgf). Os términos cervicais não apresentaram diferença estatística significante, independente do fator cimento. As falhas de união foram predominantemente do tipo mista para os cimentos de fosfato e de resina, e mista e adesiva para o cimento de ionômero de vidro modificado por resina

ASSUNTO(S)

coroas (odontologia)

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