Influência de controles autogênicos na morfologia de leques submarinos: uma abordagem com base na modelagem física de correntes de turbidez 3D

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Geol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO: Controles autogênicos influenciam significativamente a morfologia dos leques de águas profundas e seus lobos deposicionais. Neste trabalho, objetivamos investigar a ação dos controles autogênicos sobre a topografia e a geometria de leques de águas profundas, bem como a influência da concentração de sedimentos gerados por correntes de turbidez sobre a morfologia destes. Por meio da repetibilidade de experimentos de modelagem física 3D de correntes de turbidez, foram realizadas duas séries de experimentos: correntes de turbidez de alta densidade (HDTC) e correntes de turbidez de baixa densidade (LDTC). Todos os demais parâmetros de entrada (vazão, concentração volumétrica de sedimentos e tamanho de grão) foram mantidos constantes. Cada depósito foi analisado mediante abordagens qualitativas e quantitativas e análise estatística. Em cada série experimental, foi observada a variabilidade dos parâmetros morfológicos dos depósitos gerados (comprimento, largura, razão comprimento/largura, área, topografia). Os leques de HDTC apresentaram evolução deposicional complexa, com quatro etapas evolutivas bem marcadas ao longo do tempo que resultaram no processo de autocanalização das correntes de turbidez, enquanto que nos leques de LDTC não foi identificado autocanalização ou quaisquer etapas evolutivas distintas. Altas disparidades na geometria dos leques, caracterizadas pelos elevados valores de desvio padrão relativo, sugerem que os controles autogênicos induziram a um comportamento morfológico estocástico nos leques.

ASSUNTO(S)

controles autogênicos morfologia de leques submarinos correntes de turbidez modelagem física concentração de sedimentos

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