Influencia da ooforectomia e da reposição de estradiol no volume das fibras colagenas tipo IV da membrana basl vesical, em ratos

AUTOR(ES)

Rogerio de Fraga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Introdução: Os experimentos conduzidos em animais até o presente para investigar o papel dos hormônios sexuais femininos na estrutura da parede vesical têm apresentado resultados contraditórios. Neste contexto, a despeito dos resultados apresentados na literatura acerca dos colágenos intersticiais, evidencia-se a necessidade de compreensão da estrutura da membrana basal urotelial e seu principal componente, o colágeno IV. A membrana basal está envolvida em uma grande quantidade de funções, como, por exemplo, prover suporte mecânico ao epitélio, promover um elo de fixação entre as células e a capacidade de ultrafiltração de íons e moléculas. Materiais e Métodos: Este estudo foi conduzido utilizando-se 40 ratas Wistar ( 3 meses de idade) divididas em 4 grupos de 10. Grupo 1: Controle; Grupo 2: submetido à ooforectomia bilateral e após 4 semanas iniciada reposição sub-cutânea diária de 17 f3-estradiol durante 12 semanas; Grupo 3: procedimento SHAM e após 4 semanas iniciada reposição diária sub--cutânea de óleo de sésamo por 12 semanas e Grupo 4: submetidas à ooforectomia bilateral e sacrificadas após 12 semanas sem reposição hormonal Foi utilizada imunohistoquímica para coloração das lâminas com anticorpo polic1onal anti-colágeno IV. A aferição da densidade volumétrica do colágeno IV na membrana basal foi efetuada através da estereologia utilizando-se o sistema - teste M42. Resultados: As ratas do Grupo IV, submetidas à ooforectomia sem reposição hormonal, apresentaram uma densidade volumétrica (concentração) de fibras de colágeno IV maior que os outros grupos. Através do teste de Newman-Keuls, a significância estatística apresentou p<0.001. Nos outros parâmetros analisados não houve diferença. Conclusões: A ooforectomia bilateral , em ratas , induziu a uma maior densidade volumétrica do Colágeno IV da Membrana Basal vesicaL A administração de estradiol no grupo castrado apresentou diferença significativa nos parâmetros estereológicos analisados, em relação aos animais castrados sem reposição

ASSUNTO(S)

rato estradiol bexiga tecido conjuntivo

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